sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Como se faz uma Revolução?





Como se faz uma revolução? Com a deposição de um soberano absoluto? Com a tomada das ruas e a destruição dos símbolos da opressão? Talvez com guerrilhas militares? Ou simplesmente com paus e pedras?
A luta armada foi o principal meio encontrado no passado para se fazer uma revolução; mas hoje isso seria diferente. Foi-se o tempo em que se poderia fazer uma revolução com armas e tanques de guerra. Para se fazer uma verdadeira revolução hoje, seria necessário estar armado com uma coisa de vital importância, mas que nem todos têm acesso: o conhecimento.
Já se perguntou por que o Estado nunca criou uma política que promovesse com real eficácia o acesso à educação. Adolf Hitler dizia o seguinte: “A maior preocupação de um Estado autoritário é que o povo não pense”.
Sem instrução, portanto, as pessoas continuarão sendo vistas pelo Estado apenas como meros piões no grande tabuleiro do Poder; simples peças usadas de acordo com a vontade do articulador da vez e depois, descartadas.
Não é segredo que uma “massa” instruída e intelectualizada, com plenos conhecimentos de seus direitos e que não se acomoda frente às injustiças é extremamente perigosa à um Estado demagogo já que ela passa a questionar certas atitudes arbitrárias e não se deixa manipular tão facilmente.
Conhecimento é liberdade e poder. Para revolucionar o mundo, revolucione-se a si mesmo primeiro. Como? Lendo. Leia; faça valer a verdadeira função do livro: informar e transformar. Arme-se de conhecimento e que seja feita a revolução. Quebre as correntes que nos prendem ás cadeias da ignorância.